quinta-feira, 3 de outubro de 2013
Ir para casa
imagem do Google
É tão grande esse campo que se perde sem fim. Através das nuvens os raios de sol se deitam sobre ele e descem as montanhas através das nuvens.
É tão grande o teu amor Senhor, que às vezes nem sei o que fazer com tudo isso.
Tem dias que o meu coração é como um rochedo onde as tuas palavras são como ondas que o impacta e permaneço dura sem querer consolo.
Na sombra da escuridão tenho permanecido, mas não sinto medo, pois teus olhos vigiam tudo ao meu redor e os sinto em meus ossos.
Sei que a cada dia basta o seu mal e quando a fúria enfim se desfaz, consigo enxergar as flores em abundância esparramadas florindo os campos e os pés dos montes. Sinto que És Tu a abençoar-me, sinto que És Tu sorrindo para mim, dizendo: - Olha filha, como tudo te sorri!
No entardecer o sol desce lá no fundo do horizonte e as nuvens parecem pinturas. Eu me estendo com o corpo leve sobre a relva verde com um toque dourado do sol, observando os pássaros voando no céu a procura de abrigo.
Sinto-me tão segura que tenho vontade de partir junto com o dourado do sol para a tua casa Senhor e numa canção eu digo: leva-me para casa Senhor...
Marisete Zanon
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