sexta-feira, 19 de agosto de 2011




O que é a cruz?

Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Muitas pessoas não se dão conta do que é o sacrifício de Jesus na cruz. Ainda não prestaram atenção na dor de Jesus e na dor do Pai também ao dar seu Único Filho, para salvar a humanidade. Vou ilustrar um pouco esta parte da história.
Os soldados do governador levaram Jesus para o pretório e se reuniram ao redor dele para escarnecerem. Prestemos atenção nessa ação de terror: escarnecer.
Escarnecer é o mesmo que zombar, desprezar. Você alguma vez se sentiu assim? Escarnecido? Já zombaram de você numa rodinha de inimigos? Cuspiram-lhe o rosto? Coroaram-lhe com coroa de espinhos? Imagino uma coroa de espinhos sendo , não colocada, mas pressionada com muita força na cabeça e a pele sendo furada, o sangue escorrendo pelo rosto, entrando pelo nariz e pela boca, sentindo aquele gosto ferruginoso, quase se afogando.
Despiram-lhe das suas vestes cobrindo-lhe com um manto escarlate, batiam-lhe com um caniço na cabeça e gritavam: Salve, rei dos judeus! Não era simplesmente uma varinha maleável e inofensiva.
Depois de zombarem, de judiarem, vestiram-lhe novamente com suas vestes e em seguida o levaram para crucificá-lo.
Imaginaram a dor de um prego enorme rompendo-lhe os ossos, os músculos, a carne? Preso assim, perfurado, mãos e pés. Se não bastasse transpassaram-lhe a lança nas costelas. Jesus ficou desfigurado, sua pele em carne viva, pendurado naquela cruz, morrendo a míngua.
É essa dor que quero enfatizar. Essa dor foi necessária para que Deus demonstrasse o seu amor pela humanidade, embora muitos ainda não entendam isso até hoje.
Então, meus amados? O que é a cruz? A cruz é o puro amor de Deus por nós. Aleluias! Louvado seja sempre O Nome do Nosso Senhor Jesus Cristo! Amém!

Marisete zanon

Um comentário:

Regina Farias disse...

Oi, Marizete!

Vim retribuir sua visita e qual não é a minha alegria ao deparar-me com um tema que tem sido foco por esses dias, em comentários de um blog de um amigo. Até aproveitei e esbocei algo a respeito, mas ainda não publiquei.

Você cita a simplicidade da Cruz como prova de amor eterno do Pai, enquanto muitas pessoas usam o objeto 'cruz' como se fosse um amuleto da sorte que as protege, acreditando piamente nessa superstição religiosa; e, no entanto, não carregam o verdadeiro sentido da Cruz no SER, na própria existência. Esse é o espírito pagão que herdamos e que muitos têm arraigados em suas convicções e consequentes atitudes e performances exteriores. Está mais para crença (que se vê e pega) do que para a FÉ - que é a CERTEZA daquilo que não se vê, que está além das aparências e que ainda está para acontecer.

Valeu pelo texto.

Rê.